Conta de Luz no Brasil: Uma das Mais Caras do Mundo - HB Soluções Energéticas

Conta de Luz no Brasil: Uma das Mais Caras do Mundo

Conta de Luz no Brasil: Uma das Mais Caras do Mundo

Com a chegada de 2022 os brasileiros receberam na conta de luz a amarga realidade da inflação de 10,06% de 2021. A maior desde 2015!

Superior ao teto da meta do Banco Central de 5,25%!

Assim, na busca por culpados, a energia elétrica é uma das principais vilãs, junto com alimentos e combustíveis. Afinal, nós brasileiros estamos vivendo a pior crise hídrica dos últimos 90 anos. E pagando caro na conta de luz, com taxas extras das bandeiras tarifárias.

Se você, como muitos outros brasileiros, deseja entender melhor sobre a sua conta de luz e a situação atual do país em relação a energia elétrica, continue lendo este artigo.

Aqui você conhecerá melhor sobre:

  • Conta de luz e inflação
  • Bandeiras tarifárias
  • Expectativa de redução
  • Soluções para o problema com a conta de luz

Para começar, vamos falar sobre o ranking dos países com a maior conta de luz no mundo.

Ranking dos países com a maior conta de luz

De acordo com os recentes dados da Agência Internacional de Energia (IEA), os 10 países onde a tarifa de energia elétrica mais pesa no bolso da população. Ou seja, já levando em conta o poder de compra, são:

  • Alemanha
  • Brasil
  • Itália
  • Turquia
  • Singapura
  • Indonésia
  • Japão
  • India
  • Reino Unido
  • África do Sul

Como dá para ver, a conta de luz dos brasileiros chegou aos patamares atuais. 

Ainda mais porque o Brasil tem muitos recursos naturais. Mais que os demais países dessa lista.

O Brasil apresenta potencial hídrico, solar e eólico que o colocam em uma posição de destaque no mundo. Ainda assim, o país está longe de fazer uso de todos esses recursos.

Portanto, é preciso corrigir o curso do nosso consumo de energia para colocar o país nos trilhos do crescimento sustentável.

Brasil tem a segunda conta de luz mais cara do mundo

Os impostos, as taxas e os subsídios são os grandes vilões da conta de luz.

Assim, segundo os dados da entidade, só nos três primeiros meses deste ano, os brasileiros pagaram R$35,8 bilhões de impostos e subsídios na conta de luz.

Além disso, a previsão é que até o fim do ano, esse valor chegue a R$144 bilhões. Para ter uma ideia do tamanho do problema, em apenas cinco anos, o volume pago em taxas sobre a energia elétrica aumentou 47%.

De acordo com especialistas, a associação constatou que cerca de 25% de todo o orçamento familiar atual é gasto com energia. Contando aqui a energia elétrica, a gasolina e o uso em produtos e serviços.

Isso levando em conta que o país poderia oferecer uma energia elétrica bem mais barata. Pois possui uma das matrizes de energia mais variadas do mundo, contando com hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e térmica. No entanto, os tributos acabam deixando a conta mais cara para todos.

Ou seja, temos opções. O que nos falta é o uso adequado das nossas fontes de energia.

Conta de luz e a inflação

Fazer uma breve análise histórica pode te ajudar a entender como o Brasil conseguiu chegar à segunda posição no ranking da conta de luz mais cara do mundo. Afinal, a conta de luz subiu bem acima da inflação nas últimas décadas.

Assim, nesse sentido, a tarifa residencial subiu cerca de 73% acima da inflação.

Portanto, se considerarmos as taxas extras das bandeiras tarifárias, esse aumento é mais que o dobro da correção pelo IPCA. Ou seja, a tarifa residencial com bandeiras chega a um aumento 111% superior à inflação.

Subsídios de energia elétrica

Durante todo o ano de 2022, os impostos e subsídios no Brasil vão somar R$144,9 bilhões. O que equivale a todo o orçamento do ministério da Educação neste ano, que está estimado em R$137,2 bilhões.

Assim, segundo a Abrace, apenas metade (53,5%) do valor da conta de luz está ligada à geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. Portanto, o restante é composto por taxas que pagam pelas:

  • Políticas públicas
  • Subsídios
  • Impostos
  • Ineficiências do setor.

Vale ressaltar ainda que esse custo bilionário acaba se propagando ao longo da cadeia produtiva.

Ou seja, na conta de luz, o dinheiro do consumidor garante recursos para diversos setores e fundos, que às vezes não têm nenhuma relação com a área de energia elétrica.

Assim, há verbas destinadas, por exemplo, para os segmentos rural e de irrigação. Além de água, esgoto e saneamento. A maior despesa é com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que deve receber R$28,8 bilhões só neste ano.

Abaixo você encontra os subsídios e as taxas mapeados pela Abrace:

  • Eficiência energética. Fundo com o objetivo de promover a eficiência do setor elétrico;
  • Pesquisa e desenvolvimento. Fundo para desenvolver a pesquisa do setor;
  • Proinfa. Programa de compra de energia renovável;
  • Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Considerada pelos especialistas como uma “caixa-preta”, essa conta banca subsídios para desenvolvimento regional, saneamento, da agricultura e até para energias que já não são mais competitivas, como é o caso do carvão e do diesel;
  • Reserva. Conta que o consumidor paga para garantir a segurança do sistema;
  • Encargos do Serviço do Sistema (ESS) elétrico. Abriga o custo das termelétricas;
  • Iluminação pública. Valor pago aos prefeitos para garantir a iluminação das cidades;
  • Perdas não-técnicas. Recursos pagos pelo consumidor para compensar a energia furtada do sistema.

Custo dos subsídios em 2022

A grande quantidade de subsídios também cria uma espécie de círculo vicioso nas contas do brasileiro. Assim, quanto mais eles sobem, mais o consumidor paga em tributos. Já que os impostos incidem, proporcionalmente, sobre esses subsídios.

O Brasil é um dos países com a melhor matriz de energia elétrica renovável em todo o mundo. Aqui temos água, sol e vento em abundância. E isso não custa nada.

Então, nos vem a questão: Por que a energia do brasileiro é tão cara?

Bandeiras tarifárias

Abaixo você encontra, de forma resumida, quais são as bandeiras tarifárias que o Brasil possui e quando cada uma delas custa ao seu bolso.

Verde: Condições favoráveis de geração de energia. Sem cobrança adicional.

Amarela: Condições menos favoráveis. R$1,874 por 100 kWh consumidos.

Vermelha: Térmicas ligadas. Dois patamares: um de R$3,971 e outro de R$9,492 para cada 100 kWh.

Escassez Hídrica: Custo de energia mais caro. R$14,20 por 100 kWh consumidos.

Expectativa por uma redução

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), anunciou este ano o fim da bandeira tarifária de escassez hídrica a partir de 16 de abril.

Assim, a bandeira que passa a vigorar a partir de então será a verde. Portanto, sem cobrança adicional.

A mudança, segundo o órgão, traz uma redução, em tese, de 20% na conta de luz do consumidor residencial.

A bandeira da escassez hídrica foi criada em setembro do ano passado. Seu objetivo é o de cobrir os custos adicionais para a geração de energia por conta da falta de chuvas nos reservatórios.

Dentro desse cenário, foi preciso acionar um número maior de termelétricas, que são mais caras que as hidrelétricas.

O cenário positivo, que permitiu deixar de lado a bandeira da escassez hídrica, foi reforçado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que afirma que as chances de a bandeira verde permanecer até o fim do ano são de, ao menos, 97%.

No entanto, o que os especialistas dizem, é que a redução ocasionada pela mudança da bandeira tarifária deve ser diluída até o fim do ano. Isso porque as principais distribuidoras devem passar por reajustes tarifários nos próximos meses.

Os reajustes são definidos pela Aneel e serão influenciados por uma inflação elevada.

A consultoria PSR, por exemplo, estima uma queda na conta de luz de 6,5% até o fim de 2022. Bem menor do que a expectativa do governo.

Já uma estimativa realizada pela TR Soluções mostra que, com a mudança da bandeira, a conta deve ter uma redução média imediata de até 12,5%. Mas, até o final do ano, deve ficar 6,09% mais cara.

Assim, as projeções para o impacto na conta de energia destoam, já que o cenário para a bandeira tarifária varia entre as empresas. A PSR prevê bandeira verde até o fim do ano, enquanto a TR Soluções avalia que a bandeira amarela deve vigorar por alguns meses no segundo semestre.

Energia solar como solução sustentável

A sustentabilidade é uma prática que visa integrar as dimensões econômica, social e ambiental.

Assim, além dos cuidados com o meio ambiente, esse conceito também é adotado por organizações para melhorar a atuação e sua imagem diante dos consumidores e da comunidade no todo.

Portanto, para fazer parte desse movimento que tem crescido muito nos últimos anos, as companhias precisam apresentar soluções e resultados práticos e significativos que auxiliem o meio ambiente e as pessoas envolvidas.

Algumas das ações já adotadas são:

  • Compostagem
  • Uso de energia solar
  • Reutilização de água
  • Climatização e iluminação naturais
  • Uso de materiais recicláveis, biodegradáveis e menos poluentes
  • Sistemas digitais ou digitalizados
  • Tratamento de resíduos industriais

Desse modo, existem uma série de atitudes desenvolvidas por empresas que se preocupam com adotar ou aperfeiçoar a sustentabilidade em seus negócios.

Além disso, os adeptos desse conceito acreditam que as organizações, junto a seus governos, alcançam melhor índice de desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Assim, uma atuação que preza pela preservação do ecossistema é uma forma de pensar e empreender com:

  • ética
  • transparência
  • responsabilidade
  • respeito à diversidade

Porque investir em solução sustentável

A adoção de uma solução sustentável vai além da escolha de proteger o meio ambiente. Fora isso, elas ainda contribuem para a redução de custos de produção e do valor final das mercadorias.

Desse modo, a empresa que opta por utilizá-las otimiza os gastos e ainda satisfaz os clientes com preços mais acessíveis. Fortalecendo, assim, sua marca no mercado.

Além disso, o meio ambiente sempre é beneficiado, o que hoje, mais do que nunca, é de extrema importância. Afinal, os impactos negativos que a economia provoca na natureza são um assunto recorrente, e presente no nosso dia a dia. Bem como, a demanda por soluções que procuram reduzir ou ainda evitar essas consequências.

Assim, pensar no bem-estar do planeta é como cuidar da saúde do corpo, não é preciso que exista alguma vantagem financeira. Pois, à medida que destruímos os ecossistemas, estamos causando prejuízos à vida.

Mas a importância de adotar medidas sustentáveis também estão relacionadas à necessidade de mudanças nas empresas. Não à toa, movimentos importantes acontecem em todo o mundo referentes a forma como as empresas utilizam os princípios de sustentabilidade na prática.

Fora tudo isso, podemos ainda destacar a beleza sustentável. Que nada mais é do que o uso das soluções sustentáveis para melhorar a estética do ambiente de trabalho.

Para isso, são usados painéis solares e telhado verde. Com isso, os espaços sustentáveis costumam ser mais enxutos, apresentando um cenário mais clean. O que gera maior interesse dentro do ambiente corporativo.

Vantagens da solução sustentável para empresas

Quando sua empresa pratica a sustentabilidade, ela é beneficiada de diferentes formas, como, por exemplo:

Economia financeira

Apesar de alguns empreendedores ainda associarem a sustentabilidade com soluções consideradas caras, é preciso considerar os resultados que essa prática traz no longo prazo.

Como, por exemplo, a compra de copos e xícaras de alta durabilidade pode não sair tão barato no curto prazo, contudo, mais adiante os números se invertem.

Assim, investir em soluções sustentáveis te permite modificar a cultura organizacional, estimulando os colaboradores a desperdiçarem menos recursos.

Além disso, é preciso considerar também os benefícios fiscais oferecidos pelo governo para empresas que aplicam práticas sustentáveis.

Com isso, o resultado final é uma economia efetiva e o alcance da sustentabilidade financeira, por fim.

Engajamento dos funcionários

Não temos como negar, a atuação dos colaboradores é uma das principais molas para o impulsionamento de uma empresa.

Nesse sentido, as práticas sustentáveis representam um diferencial.

Mas para isso, é preciso que elas sintam que fazem parte de algo maior e entendam que as atividades que realizam diariamente integram um conjunto de transformações sociais relevantes.

Assim, esse sentido de valor, de ser útil, ajuda a aumentar ainda mais o engajamento dos funcionários.

Com isso, eles se sentem satisfeitos com o seu próprio trabalho e tendem a otimizar o seu desempenho.

Boa publicidade

Cada dia mais o público tem se tornado mais esclarecido e exigente. Com isso, eles estão mais atentos aos processos de produção e as empresas.

Assim, grande parte das pessoas preferem comprar e divulgar aquelas marcas mais sustentáveis, que possuem projetos próprios para reduzir os impactos ambientais ou que têm parcerias nesse sentido.

Portanto, hoje o público analisa questões sociais e ambientais antes de visitar ou se tornar cliente de determinada empresa.

Neste sentido, investir em uma solução sustentável favorece uma boa divulgação da sua marca, enquanto soluções ultrapassadas e que agridem o meio ambiente, só contribuem para que as empresas tenham sua imagem prejudicada no cenário comercial.

Retorno para a sociedade

A simples existência da nossa sociedade depende de manter o meio em que vivemos. Aliás, a conservação do meio ambiente envolve a preservação de diferentes espécies, incluindo a humana.

Assim, a qualidade de vida também está relacionada com as condições do ambiente em que vivemos. Portanto, uma pessoa que vive em uma zona classe A, com arborização e áreas verdes, tem um bem-estar superior que as demais.

Desse modo, as empresas e indústrias que propulsionam a economia desempenham um papel relevante nesse sentido. Afinal, por meio de projetos, elas desenvolvem formas de produção limpas ou pouco poluentes.

Portanto, podemos considerar como um significativo retorno positivo para a sociedade a manutenção de uma boa qualidade do ar e o uso de fontes alternativas de energia.

Entre elas, a energia solar, que diminui a necessidade de grandes barragens e a exploração massiva de recursos naturais, surge como uma ótima alternativa.

Afinal, a busca por energia elétrica é alta nas empresas e precisamos refletir sobre o modo de produção dessa energia.

Potencial competitivo

A preocupação com o meio ambiente está cada vez maior. Com isso, o público pode se tornar tanto um aliado quanto um adversário das empresas.

Isso acontece, porque, os consumidores podem divulgar as marcas sustentáveis e criticar aquelas que são não-sustentáveis. E a opinião deles é realmente relevante.

Assim, as empresas que percebem o quanto os clientes podem ser bons divulgadores da sua marca, aproveitam e assumem o compromisso de adotar soluções sustentáveis. O que, no fim, ajuda na construção de um mundo melhor.

Portanto, não há dúvidas sobre as vantagens competitivas que a empresa que investe em soluções sustentáveis conquista.

Com isso, sua imagem se consolida no mercado, oferecendo boa publicidade e melhora o nível de competitividade do negócio.

Além disso, o resultado nas redes sociais, site e blogs, é o aumento do número de seguidores que se transformam em defensores da sua marca.

Adesão de novos mercados

Além de tudo o que já foi dito, existe outra vantagem muito importante.

Quando uma empresa se destaca no segmento, isso chama a atenção dos investidores. Portanto, facilita a formação de novas parcerias, com efetivas oportunidades para expandir o mercado.

E esse interesse é um resultado natural, pois os investidores entendem que os modelos de negócios embasados no desenvolvimento e no consumo sustentável são mais interessantes.

Como funciona a energia solar residencial

A energia solar residencial é a instalação de placas solares e de sistemas de captação de energia fotovoltaica na sua casa.

Sua finalidade é garantir uma certa autonomia energética para propriedades residenciais. Assim como, obter uma maior economia na conta de luz.

O principal diferencial entre esse tipo de sistema e os que são usados no comércio ou na indústria, está na potência gerada.

Esses estabelecimentos (comercial e industrial) normalmente precisam de mais potência energética que as casas. 

Por isso, seus sistemas são capazes de captar e armazenar uma quantidade maior de energia solar. 

As usinas fotovoltaicas, por exemplo, usam o sistema on-grid na produção e distribuição de energia solar.

Esse sistema de energia solar funciona por meio do uso de painéis solares instalados no telhado das casas, gerando energia elétrica quando há a presença da luz do sol.

Dessa forma, essa energia é levada até o inversor solar, que altera a corrente elétrica de contínua para alternada.

Isso é feito para que seja compatível com a corrente da sua residência. 

Assim, ela fica pronta para ser usada nos seus aparelhos eletrodomésticos. E em qualquer outro equipamento que precise de energia elétrica.

Além disso, se os painéis solares da sua casa gerarem mais energia do que está sendo consumido, então, essa energia extra será injetada na rede da distribuidora da sua região.

Com isso, é gerado um crédito de energia de volta para você.

Como funciona a energia solar em apartamento

Com a popularização da energia solar no Brasil, está se tornando cada vez mais comuns as instalações desse tipo de sistema.

De acordo com uma pesquisa realizada pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), só no ano de 2020, tivemos um aumento de 70% nas instalações, comparando com o ano anterior.

Assim, essa perspectiva mostra que não apenas existem empresas com grande interesse na energia solar. Mas também residências estão adotando essa solução para a economia e preservação do meio ambiente.

No entanto, a rotina de instalações pode trazer diversas questões, principalmente quanto ao uso de painéis solares em grandes cidades. Afinal, esses lugares contam com uma grande quantidade de prédios residenciais.

Dessa forma, surge a dúvida: É possível fazer a instalação de painéis solares apenas em casas térreas? Ou também é possível instalar energia solar em apartamentos?

Felizmente, a resposta para essa pergunta é sim!

Antes de se decidir por instalar um sistema de energia solar no seu apartamento, primeiro pesquise a reputação da empresa para conhecer a sua experiência dentro do mercado.

Afinal, qualquer equipamento desse tipo deve ser instalado apenas por técnicos experientes e especializados.

Assim, depois da instalação concluída, você já poderá utilizar a irradiação solar para a geração da sua própria energia.

Da mesma forma que funciona em um sistema residencial térreo, a energia solar em apartamento é tratada por meio do inversor de frequência, que a distribui em direção ao relógio bidirecional.

Esse equipamento é o responsável por analisar a potência que o apartamento demanda.

Com a energia produzida, o relógio só acusará algum valor a ser pago à distribuidora se o consumo das unidades habitacionais do edifício for maior do que a capacidade máxima de geração do sistema.

No entanto, no caso de sobrar energia, será possível cedê-la para a distribuidora. Que, então, contabilizará os devidos créditos a serem abatidos das suas faturas de luz.

Durante a noite, não existe produção de energia por conta da ausência de irradiação solar. Aliás, essa é a única condição que pode te levar a depender da compra de luz elétrica.

Como funciona a energia solar compartilhada

A Energia Solar Compartilhada, ou Geração Compartilhada, foi criada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2015 e consiste em uma das modalidades da geração distribuída. 

Esse tipo de sistema permite que várias pessoas compartilhem o uso de energia de mini ou microgeração entre dois ou mais consumidores. 

Para isso, existe a condição de que todos os participantes estejam dentro da mesma área de concessão.

Assim, a Geração Compartilhada se tornou um marco para milhares de consumidores interessados na autoprodução de energia elétrica através de fontes de energia alternativas. 

Garantindo, dessa forma, economia e sustentabilidade para pessoas físicas e jurídicas.

A Energia Solar Compartilhada pode ser usada por um grupo de pessoas, através de consórcio ou cooperativa. 

Sendo possível, assim, compartir a energia solar entre um grupo de moradores ou lojistas de uma mesma região, por exemplo.

Por meio da Geração Compartilhada você pode fazer a transferência dos créditos excedentes entre casas onde a sua conta de luz esteja. 

Assim, você consegue dividir tanto em terrenos com o mesmo CPF ou CNPJ como em diferentes CPFs e CNPJs. Desde que todos estejam firmados em contrato.

Dessa forma, é possível transferir os créditos de energia solar para alguma outra propriedade sua. Ou, se preferir, pode compartilhar junto com uma cooperativa, um consórcio ou empresas.

Além disso, também é possível se juntar a um grupo de empresas ou amigos e construir um gerador de energia maior. Dividindo, assim, a produção entre o grupo envolvido.

Mas é preciso lembrar de uma coisa. Para fazer uso da Energia Solar Compartilhada tem que todos estejam dentro da mesma área de cobertura da distribuidora de energia, ok? 

Exigências da geração compartilhada

De forma resumida, para utilizar a Geração Compartilhada, é preciso:

  • União de 2 ou mais consumidores
  • Ser Pessoa física ou jurídica
  • Estar dentro da mesma área de concessão ou permissão
  • Adquirir por meio de consórcio ou cooperativa
  • Possuir unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída
  • Estar em local de geração diferente de onde energia excedente será compensada

Assim, a geração compartilhada é uma das três modalidades da Geração Distribuída. Junto com ela estão:

  • Autoconsumo remoto
  • Condomínio Solar

Opções de energia solar

Se o que você busca é o máximo proveito elétrico com a maior economia na conta de luz da sua casa, então, o que você busca é um sistema fotovoltaico.

Eles são os responsáveis por gerar energia elétrica por meio da conversão da luz do sol. Assim, eles são mais do que capazes de suprir todo o consumo elétrico da sua casa.

E o melhor, é que não falta luz do sol no Brasil, não é mesmo?

Por isso, não é à toa que essa é uma das fontes alternativas de energia que mais cresce dentro do país.

Assim, se você deseja adotar esse tipo de tecnologia para a sua residência, saiba que hoje existem dois tipos de sistemas fotovoltaicos:

On-Grid, que é conectado à rede elétrica. E Off-Grid, que é isolado da rede elétrica.

Ambos começam o seu funcionamento a partir das placas solares. Também conhecidas como placas fotovoltaicas, ou ainda, placas solares fotovoltaicas.

Assim, por meio do processo que chamamos de efeito fotovoltaico, as placas convertem a energia do sol em energia elétrica.

Essa energia é gerada em corrente contínua e, por isso, precisa ser convertida em corrente alternada. Pois este é o padrão usado na rede elétrica brasileira.

Para que isso aconteça, é usado o inversor interativo, outro importante equipamento do sistema fotovoltaico.

Desse modo, após adaptar a corrente, o inversor injeta a energia no quadro geral para que ela seja, por fim, distribuída e utilizada em todas as tomadas da sua casa.

A energia gerada pelo sistema costuma ser maior que o consumo da residência nos momentos de geração pico. Esses momentos costumam ocorrer ao meio-dia, horário de maior exposição da luz solar.

Como a energia é algo instantâneo, você precisa usá-la imediatamente. Do contrário, ela deverá ser armazenada.

Por isso, a maior diferença entre esses dois tipos de sistemas fotovoltaicos é a forma como lidam com o excedente de energia que é gerado.

Abaixo você entenderá um pouco melhor sobre cada um deles. Assim, poderá decidir qual deles é o ideal para sua residência.

On-Grid

A grande maioria dos sistemas fotovoltaicos usados no Brasil são do tipo On-Grid. Ou seja, estão conectados à rede elétrica da distribuidora.

Isso acontece porque eles são mais baratos. Além de serem mais vantajosos no quesito economia.

Assim, como o próprio nome já explica, esses sistemas funcionam junto a rede elétrica da sua cidade, injetando a energia excedente no sistema elétrico da distribuidora.

Portanto, de acordo com as regras do segmento de geração distribuída, todas as distribuidoras do país são obrigadas a compensar o consumidor por essa energia injetada através de créditos energéticos.

Por sua vez, esses créditos são usados para abater a energia consumida da rede em momentos em que o sistema não é capaz de suprir o consumo da residência. Ou seja, nos horários de pouca luminosidade ou durante a noite. 

Além disso, esses créditos continuam válidos por até 5 anos. O resultado disso é uma economia na conta de luz que pode chegar até 95% do valor.

Off-Grid

Nos sistemas isolados da rede (Off-Grid), a energia excedente que é gerada durante o dia precisa ser armazenada para ser usada durante à noite.

Isso é feito por meio de um banco de baterias e precisa ser muito bem calculado. Do contrário, o imóvel pode acabar ficando sem energia durante os períodos sem luz solar.

Embora esse sistema traga uma total independência da rede elétrica, o que acaba com a sua conta de luz, as baterias são, de fato, o maior problema dos sistemas isolados.

Para se ter uma ideia, os modelos que estão disponíveis no Brasil, além de utilizar uma tecnologia já defasada, têm um valor de aquisição muito elevado.

Além disso, sua vida útil está muito abaixo do tempo de vida dos painéis solares.

Por isso, o uso dos sistemas Off-Grid é indicado apenas para as casas que não têm acesso à rede elétrica.

A boa notícia é que muitas tecnologias estão sendo criadas para esse tipo de sistema. Um exemplo, são as baterias solares como a Powerwall da Tesla. 

Infelizmente, elas ainda não estão no mercado brasileiro. Mas esta é uma tendência de mercado que deve chegar em breve ao Brasil.

Principais vantagens

Entre muitas vantagens da energia solar residencial, uma das principais é que ela valoriza a sua casa.

Pense bem, você gostaria de viver em uma casa com energia solar, com a conta de luz reduzida a até 95% do valor?

Além disso, a energia solar para residências acaba com o aumento da conta de luz.

Por isso, uma vez que você instala a energia solar na sua casa não terá mais que se preocupar com os aumentos da tarifa de energia elétrica.

Assim, as outras vantagens que você terá ao instalar um sistema de energia solar na sua residência são:

Uso de energia sustentável

Produção de energia silenciosa

Instalação rápida

Passo a passo para instalação

Se você se interessou pela energia solar residencial e agora quer saber também como é o passo a passo para a instalação dessa tecnologia na sua casa, então continue lendo.

Entenda sua conta de luz

Ao entender a sua conta de luz você entenderá quais são as necessidades energéticas da sua residência.

Além disso, esse passo também te ajuda a planejar melhor o seu orçamento.

Para isso, veja qual é o consumo médio em KWh para calcular a potência do sistema de energia solar que irá precisar para a sua casa.

Procure uma empresa confiável

O sucesso do uso da energia solar em sua residência depende diretamente da qualidade do serviço prestado pela empresa responsável pela sua instalação.

Por isso, procure sempre por um serviço bem recomendado e experiente. 

Busque por profissionais treinados, especialistas no assunto, com muitos anos no mercado da energia solar. 

E, acima de tudo, evite as empresas que oferecem um preço ou mesmo um tempo de garantia muito abaixo do mercado. 

É aquela velha história do barato que geralmente sai bem caro.

Homologue a instalação junto à distribuidora

Se informe a respeito das políticas relacionadas com a instalação de placas solares na sua região. 

Afinal, se você optar pelo uso do sistema on-grid, você irá precisar da autorização da distribuidora da sua região para que sejam feitas as devidas adaptações em seu relógio.

Dúvidas sobre a energia solar

Veja aqui as principais dúvidas e perguntas frequentes sobre energia solar fotovoltaica.

Quanto custa a energia solar?

Os sistemas de energia solar são dimensionados a cada projeto, de acordo com o consumo elétrico que precisa ser atendido e outras características relacionadas ao imóvel e ao local de instalação.

Assim, todas essas informações são calculadas pela empresa de energia solar para definir o tamanho e o preço final do seu sistema fotovoltaico. 

Portanto, para saber o custo do seu projeto de energia solar, entre em contato com uma empresa de energia solar de confiança da sua região, para fazer o seu orçamento. 

Como funciona o sistema de energia solar fotovoltaica?

Os sistemas de energia solar funcionam por meio de um painel fotovoltaico e do uso de outros equipamentos do kit solar que convertem a luz do sol diretamente em energia elétrica.

Assim, essa energia pode suprir até todo o consumo elétrico de uma casa, empresa, propriedade rural ou mesmo uma indústria. 

Como eu faço para instalar energia solar?

A instalação de um projeto fotovoltaico é feita por empresas especializadas em energia solar, que cuidam de todas as etapas técnicas e burocráticas do processo e entregam para você o sistema já funcionando. 

O sistema de energia solar faz barulho?

Não, esse sistema é super silencioso. O painel solar produz energia por meio de um processo fotoquímico, e não mecânico. Assim, não produz barulho algum.

Eu posso ligar somente o meu ar-condicionado ou geladeira com energia solar?

Tecnicamente, não.

O sistema de energia solar é conectado no quadro de luz do imóvel e a energia que o painel produz é distribuída por toda a sua casa ou empresa. Alimentando, assim, tudo o que estiver conectado na tomada.

No entanto, é possível dimensionar o seu sistema de modo que ele produza apenas a quantidade de energia que é consumida pelos aparelhos de ar-condicionado. 

Como o sistema de energia solar funciona à noite?

O sistema de energia solar não produz energia durante a noite. Nesses períodos, a sua casa ou empresa é atendida pela energia da distribuidora.

Assim, durante as horas do dia, o seu sistema segue produzindo energia e todo o excedente (ou seja, o que não foi consumido) é injetado na rede, emprestado para a distribuidora e convertido em créditos para você.

Dessa forma, ao final de cada mês, os créditos são automaticamente usados para compensar a energia consumida durante a noite. O que proporciona uma economia de até 95% na conta de luz.

Conclusão

Você sabia que mais de 711 mil consumidores residenciais já aproveitam a energia solar para reduzir sua conta de luz? Da mesma forma, cerca de 130 mil estabelecimentos comerciais também optaram pela energia solar.

Caso você tenha interesse na energia solar e queira diminuir o valor da sua conta de luz para o mínimo, clique aqui.

Um de nossos atendentes entrará em contato com você, para tirar todas as suas dúvidas sobre esse assunto.

Afinal, trata-se de uma forma nova de gerar sua própria energia e evitar a dor de cabeça no final do mês.

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