A Diferença Entre Painel Solar, Placa Solar e Módulo Solar - HB Soluções Energéticas

A Diferença Entre Painel Solar, Placa Solar e Módulo Solar

A Diferença Entre Painel Solar, Placa Solar e Módulo Solar

Este artigo é para você tirar todas as suas dúvidas sobre o que é um painel solar, placa solar e módulo solar. Aqui, mostraremos qual a diferença entre cada um para que você tenha autonomia quando precisar tratar do assunto ao contratar um serviço.

Assim, mesmo com a crescente adesão ao sistema de energia solar, ainda surgem dúvidas sobre as questões mais comuns, como é o caso dos painéis solares. E, pensando na importância que é entender sobre esses equipamentos, decidimos disponibilizar um conteúdo completo e objetivo. 

  • O Que é Uma Placa Solar 
  • Qual a Diferença Entre Cada Um  
  • Como se Fabrica um Módulo Solar  

Neste artigo, responderemos questões importantes e acredito que depois dessa leitura você saberá lidar com empresas que fornecem painel fotovoltaico quando for contratar um serviço. Lembrando que, entender do assunto vai possibilitar que você saiba discutir, também, no que diz respeito ao orçamento quando estiver adquirindo o serviço de instalação. 

Qual a diferença entre um painel solar, placa solar e módulo solar?

Portanto, o que se sabe é que para o painel solar, placa solar e módulo solar é atribuído o mesmo conceito. No entanto, “painel” e “placa” predominam a popularidade desse conceito. Por outro lado, o módulo é um termo mais comum na área técnica. 

Concluindo, painel, placa e módulo, se identificam, sim, como sendo a mesma coisa. 

Assim, ainda nessa temática das nomenclaturas, o consumidor se depara com o termo “fotovoltaico” quando se refere ao sistema. O que também, é correto, pois está relacionado ao efeito fotovoltaico que é a captação da energia da luz solar, para que a energia elétrica possa percorrer o caminho necessário entre as camadas do módulo.

O que é um módulo solar fotovoltaico

O módulo fotovoltaico nada mais é do que uma placa composta por células solares que geralmente tem entre 36 e 72 células. Ele captura a energia solar para iniciar o processo da sua transformação em energia sustentável. 

O material que o reveste, no geral, é o silício, o elemento na base das células solares individuais. Se utilizam para fazer a captação da luz solar que se converte em energia elétrica. Assim sendo, um sistema de energia solar precisa desses módulos para funcionar. 

Por isso, a quantidade de módulo vai depender da capacidade do sistema, ou seja, quanto maior for o sistema, mais células ele precisará. Você pode encontrar mais informações aqui

Como funciona um módulo fotovoltaico

De forma simples, podemos dizer que, o módulo fotovoltaico absorve a luz solar e gera energia elétrica. 

As etapas acontecem da seguinte forma: o módulo capta a luz do sol e gera energia elétrica a partir dela; em seguida o inversor converte a corrente contínua para corrente alternada. Logo, gera a energia que será utilizada pelo imóvel. A partir daí, a energia produzida  pelo sistema passa a ser distribuída para as tomadas e manutenção dos aparelhos eletrônicos. 

Ainda dentro desse processo, o excesso de energia, ou seja, aquele que não está sendo utilizado na residência, é injetado na rede da distribuidora para atender outros consumidores e retorna em créditos para a unidade geradora. 

Tipos de módulos solares

São vários os tipos de módulos solares à disposição do consumidor. Porém, é preciso saber escolher  a melhor opção para o seu caso e a forma mais viável, por meio de uma empresa especializada e de confiança.

Para isso, alguns fatores como o nível de irradiação solar do local, as características da área onde está instalado e a média de consumo mensal de energia da edificação, precisam estar considerados. 

Os tipos são: painel solar de silício monocristalino, painel solar de silício policristalino, painel fotovoltaico de silício amorfo (a-Si), painel fotovoltaico de filme fino, células fotovoltaicas orgânicas (OPV), painel solar de seleneto de cobre, índio e gálio (CIS/CIGS), painel fotovoltaico de telureto de cádmio (CdTe) e painel solar híbrido (HJT).

Como se fabrica um módulo solar

A fabricação de um módulo precisa garantir a qualidade para que o sistema tenha uma vida útil de pelo menos 25 anos, estimativa geral garantida pelo mercado. Assim sendo, algumas etapas devem ser obedecidas no processo de fabricação. 

Esse processo consiste na limpeza dos vidros, procedimento de interconexão das células fotovoltaicas do painel; montagem do sistema da matriz de células; posicionamento do Backsheet (plástico que cobre a parte de trás do módulo) e EVA; corte das rebarbas.

Assim, na sequência, a fixação do módulo em uma caixa de junção de alumínio, por meio de silicone e fita adesiva especial dupla-face, isso para garantir rigidez e proteção ao vidro; antes de estar disponível no mercado passam por teste de funcionamento.

O que é uma placa solar

Como foi mencionado anteriormente, a placa solar é responsável por captar energia solar e convertê-la em energia elétrica, sendo composta por células solares fotovoltaicas. Ainda em suas atribuições, é responsável por absorver energia solar e pode gerar eletricidade em duas camadas opostas.

Caracterizada por gerar energia limpa, a placa que capta energia solar atende ao seguinte processo: são coletados fótons da luz solar e, logo, são convertidos em corrente elétrica. Assim, a energia absorvida pelas  placas solares se utiliza de diversas formas. Seja em residências, comércios, indústrias e até mesmo na iluminação externa de espaços públicos.

Portanto, um ponto positivo das placas é que exige uma baixa manutenção, isso, reflete em várias vantagens é o que tem elevado a demanda pelo sistema solar. Ou seja, grande durabilidade, sustentável, não prejudicam o meio ambiente, servindo, inclusive, como uma solução para o aquecimento de água.

Como escolher painéis solares

Se você está em processo de escolha dos painéis solares, mas não tem segurança para escolher qual tipo adquirir, atente-se a essas orientações. 

Não há como determinar a qualidade de uma placa solar apenas com base no preço, pois existem diversas informações importantes que vão além do valor, como as suas características de geração e operação.

A princípio analise a ficha de dados do painel solar, que pode ser solicitada junto com o orçamento do seu projeto. Dicas importantes: potência das placas fotovoltaicas, pois ela determina a sua capacidade de geração elétrica e é medida em watts (W). Nesse caso, quanto maior a potência, mais eletricidade ela é capaz de produzir.

Eficiência da placa. A eficiência aqui é no sentido da porcentagem da energia luminosa do sol, em watts, que ela transforma em energia elétrica utilizável a partir da radiação que atinge a sua superfície, por m². Ou seja, quantos Watts por m2 o módulo gera de energia.

Além disso, tipos de placas, durabilidade e garantia, fabricantes do módulo, qualidade da moldura de alumínio, a camada inferior da placa e custos. 

Qual a eficiência do painel solar fotovoltaico

A eficiência de um painel solar é a porcentagem de energia convertida em eletricidade por m2 que um painel solar é capaz de gerar. Então, se um painel tem eficiência de 16%, ele converte esse mesmo percentual em energia elétrica por m² através da irradiação solar incidente em sua superfície.

Porém, é preciso ficar atento ao fato de que a medição da eficiência dos painéis solares é feita em condições de laboratório, que são as “Condições Padrão de Testes” ou STC (Standard Test Conditions). Essas condições constituem os padrões da indústria solar para teste de painéis solares. Nesse caso, ao adotar um arranjo fixo de situações, é possível comparar e avaliar todos os painéis testados com outro painel de maneira precisa.

As variáveis dos testes no padrão não representam as condições reais no Brasil. Por isso a necessidade de calcular as perdas de eficiência do painel solar. Isso é possível por meio dos coeficientes de temperatura especificados na ficha técnica do fabricante.

Tipos de painéis solares

Painel fotovoltaico de silício monocristalino

O painel fotovoltaico de silício tem cor uniforme, é dos mais antigos, alta pureza da matéria-prima e considerados de eficiência mais alta.

São feitos de um único cristal de silício ultra-puro. É fatiado como um “salame” fazendo assim, lâminas de silício individuais, que são então tratadas e transformadas em células fotovoltaicas. 

Vantagens do painel monocristalino

Das tecnologias comercialmente viáveis, os painéis monocristalinos são os mais eficientes. Estando atualmente entre 15% e 22%. Além disso, ocupam menos espaço, e têm uma vida útil maior do que 30 anos, apesar de vir com a garantia de 25 anos. 

Desvantagens do painel monocristalino

Estes são mais caros. Além disso, o desperdício durante a produção, ocasionado pelo processo Czochralski, é outro ponto de desvantagem. E ainda, é comum que as bordas contenham imperfeições, ocasionando a reciclagem e a maculação do silício.

Os monocristalinos geram maior recorte de silício do bloco ao produzir as células, que é descartado. Logo, existe uma sobra maior de material a ser reciclado.

Painel solar de silício policristalino

O silício policristalino, por ser mais simples a fabricação, e consequentemente menor custo, acabou prevalecendo no mercado.

Embora venha perdendo espaço, continua entre as tecnologias mais utilizadas em virtude do custo-benefício.

Vantagens do painel policristalino

São mais econômicos, mais baratos, além disso, uma menor quantidade de silício é desperdiçada durante a produção desses painéis.

Ainda na lista de vantagens, possuem bom desempenho, mesmo em climas quentes, pois sua tolerância ao calor é um pouco maior, e estão facilmente disponíveis no mercado. São os mais utilizados pelas empresas de energia solar no Brasil.

Desvantagens do painel policristalino

São menos eficientes do que os monocristalinos, quando analisa-se a geração por área de módulo. Necessitam de mais espaço para gerar a mesma quantidade de energia que a monocristalina.

Painel solar de silício amorfo

Devido a baixa produção de energia elétrica nesta tecnologia, as células solares baseadas em silício amorfo só tinham sido usadas para aplicações de pequena escala. Porém, inovações recentes vem permitindo a utilização também, em aplicações de larga escala. 

Através de uma técnica de fabricação chamada de “empilhamento”, várias camadas de células solares de silício amorfo podem ser combinadas, o que resultam em taxas mais elevadas de eficiência (tipicamente cerca de 6-9%). 

Painel solar de telureto de cádmio

A tecnologia telureto de cádmio é referenciada por ser a única tecnologia de painéis solares de película fina que superou o custo/eficiência de painéis solares de silício cristalino no mercado mundial. A eficiência desses painéis opera normalmente na faixa de 9-16%.

Painel solar de seleneto de cobre, índio e gálio

Comparados às outras tecnologias de filme-fino acima, as células solares CIGS apresentam o maior em se tratando de eficiência. Estas células contêm menos cádmio, que é o material tóxico que é encontrado em células solares de CdTe..

Quanto aos índices de eficiência eles operam na faixa de 10-12%. No Brasil já existem alguns sendo vendidos passando dos 13%.

Estima-se que no futuro novas soluções provenientes dessa tecnologia surgirão, pois 

vários tipos de células solares de película fina passam por uma fase de pesquisa e desenvolvimento. 

Células fotovoltaicas orgânicas

Trata-se de um tipo de célula solar de polímero que usa a eletrônica orgânica, para absorção de luz e transporte de carga para a produção de eletricidade a partir da luz solar pelo efeito fotovoltaico.

A célula solar de polímero orgânico já foi considerada  uma tecnologia fotovoltaica flexível, de baixo custo, feita a partir de impressão, máquinas simples e materiais abundantes. No entanto, poucas empresas conseguiram levar a produção de células fotovoltaicas a uma escala industrial. 

Painel solar híbrido

A eficiência dos painéis que utilizam esta tecnologia é de 21% a 24%. Consideradas algumas diferenças, a fabricação se assemelha à dos painéis fotovoltaicos monocristalinos, mas, possuem uma passivação com camada de Silício Amorfo (a-Si), dentre outras diferenças.

De forma mais objetiva, ele produz mais energia por metro quadrado e também funciona a temperaturas mais altas. Trata-se de uma tecnologia ideal para o Brasil, todavia o mercado ainda não dispõe dela. 

Conclusão

Se você chegou até aqui, suponho que instalar energia solar esteja nos seus planos. As vantagens são muitas e na hora de contratar uma empresa especializada o ideal é saber o máximo de informações sobre o sistema e principalmente sobre os equipamentos que o compõe.  

Acesse o nosso blog e tire suas principais dúvidas sobre este e os demais assuntos que envolvem a instalação do sistema solar no seu imóvel. Ou, se preferir, clique aqui e fale com um de nossos consultores.

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