Sistema Fotovoltaico: O Guia Solar do Consumidor - HB Soluções Energéticas

Sistema Fotovoltaico: O Guia Solar do Consumidor

Sistema Fotovoltaico: O Guia Solar do Consumidor

O sistema fotovoltaico é o que garante a conversão direta da luz solar em eletricidade. E esta é a solução definitiva para você, que quer se livrar dos abusivos valores da sua conta de luz.

Hoje já existem milhares de casas, empresas e indústrias espalhadas pelo Brasil que utilizam essa tecnologia para escapar da inflação energética todos os meses.

Assim, por meio da instalação das placas solares e demais equipamentos que formam o sistema fotovoltaico, você gera sua própria energia e a troca pela energia da rede durante a noite.

Essa possibilidade criada em 2012, e que gerou o segmento de geração distribuída por meio de regras homologadas, regem o segmento até hoje e assegura seus consumidores. Dessa forma, o mercado cresceu de forma estrondosa e a tecnologia fotovoltaica, com seus preços em queda, é cada vez mais acessível para toda a população.

Neste artigo você conhecerá absolutamente tudo o que um consumidor consciente precisa saber para se beneficiar do sistema fotovoltaico.

O que é Energia Solar

A Energia Solar é uma energia alternativa, renovável e sustentável. Ela usa a luz do sol como fonte de energia e pode ser aproveitada por diferentes tecnologias, como:

  • Aquecimento solar
  • Energia Fotovoltaica
  • Energia Heliotérmica

Portanto, ao ser captada, a luz solar é convertida em energia. Assim, nos painéis e nas usinas heliotérmicas, a luz solar se converte em energia elétrica e térmica.

Enquanto que no aquecimento solar, a luz do sol é convertida em Energia Térmica.

Normalmente o seu conceito é associado à Energia Fotovoltaica, que gera Energia Elétrica através da luz do sol. Portanto, muitas vezes esses termos são usados como sinônimos.

Assim, para compreender de uma vez por todas o seu conceito, basta lembrar que ela se trata da energia resultante da absorção da luz e do calor do sol.

Tipos de Energia solar e formas de aproveitamento

Quando se trata de Energia Solar, existem as mais variadas formas de se aproveitar esse recurso como fonte energética.

Entre elas, as principais tecnologias usadas são: Arquitetura Bioclimática, Fotovoltaica, Térmica e Heliotérmica.

Vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma delas a seguir:

Arquitetura Bioclimática

É o aproveitamento da luz natural do sol e de seu calor através de formas de integração arquitetônica segundo as condições locais.

Portanto, para aproveitar da forma certa as condições naturais, a edificação precisa ser cuidadosamente planejada, levando em consideração a sua posição geográfica em relação ao sol.

Assim, é possível obter um alto rendimento no aproveitamento da energia natural do sol, economizando das outras formas de energia mais sofisticadas.

Neste caso, temos como exemplo, os sistemas que aproveitam melhor a luz natural do dia, economizando na eletricidade.

Energia Térmica

Esta é uma forma de energia alternativa. Essa tecnologia faz uso da energia do sol gerando, assim, Energia Térmica ou Elétrica. Normalmente utilizada na indústria e em residências.

Para você ter ideia de seu potencial de uso, saiba que a primeira instalação de equipamentos de Energia Solar Térmica aconteceu no deserto do Saara.

Assim, em 1910, um motor foi alimentado pela primeira vez com o vapor produzido pelo aquecimento da água através da luz solar. Dando início, dessa forma, ao uso da Energia Térmica.

Energia Fotovoltaica

Energia Solar Fotovoltaica é a conversão direta da radiação solar em energia elétrica.

Essa conversão é feita pelas células fotovoltaicas, compostas por material semicondutor. Geralmente o silício.

Assim, ao incidir sobre as células, a luz solar provoca o movimento dos elétrons do material condutor e os transporta pelo material até sua captação no campo elétrico.

E é dessa forma que se gera eletricidade.

Além disso, o Sistema Fotovoltaico é composto por painéis, módulos e equipamentos elétricos. Por isso, ele não exige um ambiente com alta radiação solar para funcionar.

Contudo, a quantidade direta de energia produzida dependerá da densidade das nuvens. Ou seja, quanto menos nuvens no céu, maior será a produção de eletricidade.

Atualmente, essa é a forma de produção de energia sustentável mais promissora. Por isso, vem crescendo cada vez mais, graças à redução dos preços e ao aumento da preocupação com o meio ambiente.

A Energia Fotovoltaica é a fonte de energia limpa que mais cresce no mundo, sendo diretamente convertida em Energia Elétrica.

Para isso, ela usa materiais semicondutores, como o silício cristalino para fazer a conversão da Energia Luminosa em Fotovoltaica.

Esse tipo de energia já existe a mais de 100 anos e hoje ela é usada na geração de energia para milhares de residências, além de indústrias, em todo o mundo.

Heliotérmica

No Sistema de Energia Solar Heliotérmica, a energia da luz solar é transformada em calor. Assim, aquecendo a água de residências, hotéis e clubes.

Para isso, na maioria das vezes se faz uso de concentradores, como espelhos com o objetivo de focar a energia em um único ponto específico, por exemplo.

Assim, se foca esse ponto no topo de uma torre ou em um tubo a vácuo, de onde se aquece o líquido que está dentro. Desse modo, esse líquido é usado para gerar vapor, que por sua vez, alimenta uma turbina elétrica à vapor.

Como funciona a Energia Solar

O funcionamento do sistema fotovoltaico trabalha de acordo com o conceito do efeito fotovoltaico.

Este é um fenômeno observado pela primeira vez em 1839 pelo físico Alexandre Edmond Becquerel e que, de início, foi confundido com o efeito fotoelétrico.

Assim, ainda jovem e usando o primeiro componente eletrônico da história, Becquerel realiza experiências eletroquímicas na oficina do seu pai.

Foi assim que, de forma acidental, ele descobre os eletrodos de platina e prata que originam este efeito quando expostos à luz.

Em outras palavras, o efeito fotovoltaico é o surgimento de uma tensão elétrica em um material semicondutor causado pela liberação de elétrons de sua superfície quando exposto à radiação da luz.

Essa descoberta levou a vários estudos na área. Resultando, portanto, no surgimento das primeiras células solares em 1883.

Se ficou muito complicado acompanhar tudo, calma.

A seguir, veja em detalhes como funciona o processo dentro de uma célula fotovoltaica.

Célula Fotovoltaica

A célula fotovoltaica, ou célula solar, é a unidade básica do sistema fotovoltaico. Responsável pela conversão da luz solar em eletricidade.

A maioria das células fotovoltaicas fabricadas e comercializadas são feitas de silício, um material semicondutor. Além de ser o segundo elemento químico mais abundante na crosta terrestre.

Um semicondutor, quando em seu estado puro, é eletricamente neutro por causa da recombinação de elétrons pelos átomos do elemento de que é feito.

Portanto, para a fabricação das células fotovoltaicas, o silício passa por um processo chamado de dopagem. Que, resumindo, recombina a formação original do silício com outros elementos, como:

  • Fósforo
  • Boro

Então, essa recombinação cria duas camadas opostas de semicondutores:

  • Uma positiva, tipo P com falta de elétrons
  • Uma negativa, tipo N com sobra de elétrons

Por fim, essas camadas são postas juntas dentro da célula. A negativa na parte superior e a positiva na inferior. E unindo as duas, uma fina grade.

Dessa forma, quando os fótons atingem a célula, reagem com os átomos de silício dopado e fazem os elétrons do lado negativo desprenderem.

Devido a um campo elétrico que se cria nessa área de junção, esses elétrons não conseguem passar diretamente para o lado positivo.

Por isso, o único caminho é através da fina grade que une as camadas. Com isso, cria a corrente elétrica que chamamos de energia solar fotovoltaica.

Tipos de células fotovoltaica

Mesmo as células de silício sendo as mais populares, elas ainda se dividem em dois modelos, que se juntam a outros tipos de células usadas no mundo:

Silício Cristalizado

As células de silício são desenvolvidas desde os anos 50, quando sua eficiência era de apenas 6%.

Porém, após anos de desenvolvimento das técnicas de produção, hoje elas superam as demais e dominam o mercado.

Assim, a maioria das grandes e micro usinas fotovoltaicas em funcionamento hoje usam painéis solares com células de silício cristalizado.

Principalmente, do tipo policristalino.

Além disso, a areia e o quartzo são as formas mais abundantes na natureza para extração do silício. Por isso, ele precisa passar por complexos e onerosos processos de purificação.

São dois os tipos de células de silício cristalizado:

  • Silício Monocristalino
  • Silício Policristalino
Película Fina

Nesse tipo de célula, também conhecida como célula de filme fino, o semicondutor é aplicado sobre uma fina superfície de vidro ou plástico.

Isso a torna flexível e apta a diferentes aplicações da tecnologia fotovoltaica.

Além disso, elas possuem boa absorção da radiação luminosa e são mais baratas que as de silício cristalizado. Pois utilizam menos material semicondutor.

No entanto, possuem menor grau de eficiência na conversão elétrica.

Os principais tipos de Células de Película Fina, são:

  • Silício Amorfo
  • Disseleneto de Cobre e Índio
  • Telureto de Cádmio
Orgânicas

Essas células se assemelham às de filme fino, sendo que são constituídas de polímeros ou moléculas orgânicas impressas sobre substratos transparentes e flexíveis.

O que garante a elas maior aplicabilidade.

Entretanto, as Células Orgânicas apresentam baixa eficiência e vida útil mais curta, quando comparadas às células de silício cristalino.

Perovskita

As Células de Perovskita são a grande aposta da indústria de painéis fotovoltaicos.

Com uma tecnologia que supera as demais na absorção da luz em diferentes comprimentos de onda.

Elas garantem uma alta eficiência na conversão elétrica, chegando a 20% em testes em laboratório.

No entanto, sua pouca vida útil e degradação ao contato com umidade ainda são alguns dos desafios a superar para o seu uso comercial.

Vale lembrar, ainda, que é importante não confundir a eficiência das células solares fotovoltaicas com a eficiência das placas solares que compõem um sistema fotovoltaico.

Placa solar

Uma única célula solar não consegue gerar as grandes quantidades de energia que uma casa ou empresa consomem.

Por isso, é preciso conectar várias células juntas para alcançar maiores potências.

Esse processo é feito através das placas solares.

Assim, uma placa solar, também conhecida como módulo fotovoltaico, é um agrupamento de células fotovoltaicas ligadas em série e encapsuladas em várias camadas de proteção.

Atualmente, as placas fotovoltaicas mais comercializadas no mercado são compostas de 60 ou 72 células. Cada uma com potências entre 240 Watts e 335 Watts, respectivamente.

Seu processo de montagem pode ser feito de forma automática, por meio de maquinário especializado, ou ainda, por manufatura.

Porém, essa última opção não possui alta produção em escala.

São necessárias várias camadas de proteção e isolamento para encapsular o conjunto de células que formam uma placa de energia solar.

Assim, as placas solares são formadas pelas seguintes camadas:

  • Uma lâmina de vidro temperado
  • Um material orgânico, como o EVA
  • As células conectadas
  • Mais uma lâmina de EVA
  • Uma cobertura, que pode ser: vidro, tedlar, PVC ou outros polímeros

Por fim, emoldura o conjunto, geralmente com alumínio anodizado, e são inseridas as caixas de conexão para a ligação em série.

Além disso, as placas também passam por vários testes, como:

  • Variação de temperatura entre -40°C até +85°C
  • Testes de isolamento sob umidade e congelamento
  • Carga mecânica, resistência a granizo e torções
  • Resistência de terminais, etc.

Assim, é possível determinar a resistência dos módulos às intempéries. Além de medir a qualidade do isolamento de seus condutores e moldura.

Dessa forma, também é possível descobrir defeitos que possam aparecer em caso de montagem de módulos em estruturas inadequadas.

Kit de Energia Solar

No entanto, vale lembrar que não é apenas um agrupamento de placas que garante a geração de um sistema fotovoltaico.

Para isso, é necessário um conjunto de equipamentos conectados e instalados, chamado de kit energia solar.

Esses Kits são usados para alimentar qualquer nível de consumo elétrico. Desde as pequenas aplicações, como bombas d’água, até a demanda de uma casa inteira.

Além disso, elas variam de complexidade, tipos de equipamentos usados e a correta nomenclatura.

Assim, é comum encontrar na internet diferentes denominações para esses Kits, como:

  • Kit gerador solar fotovoltaico
  • Kit painel solar
  • Ou apenas, Kit solar

Portanto, dependendo da aplicação, o tipo de Kit necessário será diferente e contará com mais ou menos equipamentos.

Inversor Solar

O Inversor Solar é considerado o cérebro de um sistema fotovoltaico.

Portanto, ele é o aparelho responsável por transformar a corrente de energia gerada pelas placas para que possa, então, ser utilizada pelos aparelhos elétricos.

Por causa da forma de geração e transmissão elétrica tradicional, a energia que consumimos nas nossas casas chega até nós em corrente alternada.

Por isso, a maioria dos aparelhos elétricos são construídos para serem ligados diretamente à rede em corrente alternada.

Já a geração de energia elétrica pelas células fotovoltaicas é um processo físico-químico, onde as características elementares dos materiais que compõem as células liberam elétrons ao receber radiação luminosa.

Por essa razão, é preciso usar o inversor fotovoltaico para poder utilizar os aparelhos elétricos de casa, como televisão, geladeira, computadores, etc.

Hoje existem dois tipos de inversores solares que atendem aos dois tipos de sistemas fotovoltaicos: Inversor Off-Grid e Inversor On-Grid.

Off-Grid

O inversor solar off-grid, ou inversor autônomo, é usado em sistemas isolados da rede elétrica.

Assim, ele retira a energia em corrente contínua diretamente de um banco de baterias, converte em corrente alternada e fornece a potência elétrica diretamente aos aparelhos.

No entanto, esse tipo de inversor não pode ser usado em sistemas on-grid, pois não tem a capacidade de interagir com o sinal de corrente alternada presente na rede elétrica.

On-Grid

O inversor on-grid é feito para interagir com o sinal da corrente alternada presente na rede elétrica.

Por isso, são feitos para trabalhar especificamente com a rede e se comportam como unidade de controle do sistema fotovoltaico on-grid.

Portanto, esse tipo de inversor age como um “misturador de energia”, mistura a energia solar com energia elétrica convencional e permite o uso dessa energia por qualquer aparelho ligado à rede elétrica.

Como ficam ligados permanentemente à rede, os inversores interativos devem ser capazes de fornecer a corrente alternada da maneira mais perfeita possível.

Assim, eles detectam qualquer anomalia que apareça na rede, como flutuações de tensão ou de frequência.

Principalmente, as quedas de tensão. Esse comportamento é chamado de “anti-ilhamento”.

A “ilha” é uma unidade consumidora que ficaria alimentada em caso de problemas na rede elétrica, como sua casa, por exemplo.

Isso geraria problemas, não apenas para os técnicos e para a rede, mas também para o próprio gerador, que poderia ser sobrecarregado.

Suporte para Placa Solar

As estruturas de fixação são tão importantes quanto as placas e inversor. Afinal, seu mau desempenho pode invalidar por completo o investimento na tecnologia.

Assim, uma estrutura de fixação é de vital importância para um sistema fotovoltaico. É ela que fixa os módulos sobre o telhado ou sobre o solo.

As cargas de ventos são um fator importante a ser considerado na hora de instalar o painel solar, pois elas projetam sobre as placas e, consequentemente sobre a estrutura, um grande peso dependendo da força.

Portanto, para garantir que o seu sistema funcione da forma correta durante toda a sua vida útil (até mais de 25 anos), é recomendável que você adquira uma estrutura de boa qualidade e com garantia de fabricação.

Além disso, o suporte também tem o importante papel de prover a inclinação ideal das placas. Para que, assim, elas captem a maior quantidade de luz solar possível.

Bateria Solar

Se o sistema fotovoltaico só gera energia durante o dia, então, a energia consumida à noite deve vir de algum outro lugar.

É aí que entram as baterias solares.

Os sistemas fotovoltaicos se diferem entre sistemas conectados e isolados da rede elétrica. Assim, as baterias são usadas, normalmente, em sistemas isolados.

Entretanto, as novas tecnologias de baterias estão revolucionando o mercado estrangeiro e trazem as baterias para o uso em sistemas conectados.

A principal vantagem nisso é trazer maior independência da rede ao consumidor. Que, dessa forma, não sofrerá mais com a interrupção no fornecimento em casos de queda da rede.

Portanto, as baterias são capazes de armazenar a energia gerada e não consumida no dia para ser usada à noite. Ou, ainda, no caso de queda da rede elétrica.

No entanto, embora os sistemas On-Grid com armazenamento já existam no Brasil, o seu uso é mínimo devido ao alto custo das baterias.

Sistema Fotovoltaico

Um sistema fotovoltaico é definido como um gerador elétrico baseado na conversão direta da luz solar em eletricidade.

Assim, dada a quantidade certa de placas solares, um gerador de energia solar consegue suprir a demanda energética de qualquer imóvel ou instalação.

Seja uma pequena residência ou uma grande indústria.

Esses sistemas precisam apenas de luz solar para funcionar. Por isso, eles podem ser instalados em praticamente qualquer local com radiação solar suficiente.

Além disso, um gerador solar não precisa de combustíveis, não possui partes móveis e requer muito menos manutenção que outros tipos de geradores, como o gerador a diesel, por exemplo.

Portanto, seu funcionamento não produz ruído acústico e tampouco emite gases tóxicos ou qualquer outro tipo de poluição ambiental.

Geração de Energia Solar

Para você utilizar um sistema fotovoltaico On-Grid, precisa de uma regulamentação e legislação favoráveis para se conectar à rede elétrica das distribuidoras.

Aqui no Brasil, isso acontece desde 2012 através da modalidade de mini e microgeração de energia elétrica criada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)

Desde então, esse segmento cresceu de forma exponencial no país e, hoje, permite que você gere sua própria energia pela luz do sol e economize na conta de luz.

Além disso, a agência também estabelece a diferença entre a Microgeração e Minigeração distribuída:

Microgeração

É o sistema gerador de energia elétrica através de fontes renováveis, com potência instalada inferior ou igual a 75 kW.

Minigeração

É o sistema gerador de energia elétrica, com potência superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW (para fonte hídrica); e menor ou igual a 5 MW para as demais fontes.

Novas modalidades de geração de energia solar

Entre as várias melhorias trazidas pelas novas regras criadas pela ANEEL em vigor desde 1 de março de 2016, se destacam a criação de três novas modalidades de geração distribuída.

Assim, elas impactam diretamente o segmento de geração por micro e minigeradores. Criando, com isso, novos nichos de consumidores.

Isso traz o acesso de mais consumidores aos geradores solares. O que faz com que o número de sistemas instalados no Brasil triplique, por causa das inúmeras vantagens da energia solar.

Além disso, essas vantagens se baseiam no sistema de compensação de energia elétrica e nos créditos energéticos.

Múltiplas Unidades Consumidoras

Nesta modalidade, os moradores de um condomínio residencial ou predial se unem para a instalação de um sistema central. Que, dessa forma, gera energia para todos os participantes, assim como para as áreas de uso comum.

O sistema injeta toda a energia gerada diretamente na rede elétrica para criar créditos energéticos.

No fim do mês, estes créditos são computados pela distribuidora e compensarão a energia elétrica consumida por cada participante do rateio.

Geração compartilhada

Essa modalidade também permite a união de dois ou mais consumidores para a instalação de um mesmo sistema gerador.

Neste caso, os consumidores tanto podem ser pessoas físicas quanto jurídicas. Unidas por meio de cooperativa ou consórcio, elas não precisam residir em um mesmo local.

Porém, as propriedades que usarão os créditos e o local onde será instalado o sistema devem sim estar localizados dentro da mesma área de atuação da distribuidora.

Autoconsumo remoto

Por último, temos a modalidade de autoconsumo remoto.

Como o próprio nome sugere, o consumidor gera sua energia de forma remota, fora do local onde irá consumi-la.

Entretanto, também neste modelo, a unidade consumidora e todas que entrarão no rateio dos créditos devem estar localizadas dentro da área de concessão da distribuidora.

Dentre as três, a geração de autoconsumo remoto é a que traz mais vantagens para o consumidor.

Projeto de Energia Solar

Se você é como muitos brasileiros, ao descobrir as vantagens da tecnologia fotovoltaica já está pensando em adquirir um projeto de energia solar para chamar de seu.

Para isso, o primeiro passo que você deve dar é buscar o contato de uma empresa de energia solar e pedir um orçamento para o seu sistema fotovoltaico.

Para isso, você deve encontrar uma equipe preparada para tirar todas as suas dúvidas sobre as características e funcionamento do seu sistema de energia solar.

Além, é claro, de discutir valores e formas de pagamento.

Para dar início a esse negócio, os documentos mais comuns que você precisa ter em mãos são:

  • Documentos de identificação (RG, CPF ou CNH)
  • Comprovante de endereço (Conta de Luz, por exemplo)

O próximo passo, então, é a visita de um técnico em seu imóvel para coletar as informações necessárias para a elaboração do projeto.

Instalação de Energia Solar

A instalação ocorre depois de todo o projeto desenvolvido e aprovado. Aliás, nesse ponto os equipamentos já devem estar entregues no local e com a data da obra definida.

Para tanto, a empresa tem definida a equipe de instalação e quantos dias serão necessários para o serviço.

Em uma instalação residencial o prazo costuma ser entre 3 e 4 dias, com uma equipe de até 3 profissionais.

A primeira parte da instalação é a fixação dos módulos. Com os trilhos corretamente parafusados e nivelados para que as placas não sofram com problemas de torção ou mal encaixe.

Em seguida, os módulos são desembalados individualmente e içados com cordas até o telhado para serem, então, fixados.

Após a fixação, se inicia a instalação da parte elétrica.

Vantagens do sistema fotovoltaico

A energia solar possui diferentes benefícios, como:

  • vida útil longa
  • maior economia
  • valorização do estabelecimento

Conheça agora as principais vantagens da energia solar e descubra porque essa fonte de energia está em constante crescimento em todo o mundo.

Assim, conheça os benefícios de instalar um sistema solar na sua residência ou empresa.

Recurso totalmente renovável

Quando falamos que a energia solar é considerada uma fonte renovável de energia, isso significa que a sua matéria prima (a luz do sol) é uma fonte de energia constante e consistente.

Assim, dos recursos renováveis que existem hoje, como energia eólica, energia hídrica e energia solar, a solar é a mais consistente e segura.

O petróleo, por exemplo, que é comumente usado como fonte de energia e combustível no mundo todo, não é um recurso renovável.

Portanto, isso significa que, uma hora ou outra, esta fonte energética acabará para sempre e, com isso, as pessoas que dependem dele ficarão sem energia.

Não faz nenhum barulho

Como os painéis fotovoltaicos não fazem nem um único barulho ao gerarem a energia solar para o seu estabelecimento, o processo fotovoltaico é 100% silencioso.

O que o torna mais atraente que outras formas de energia, como a energia eólica, por exemplo.

Não polui

Provavelmente, esta é a vantagem mais importante da energia solar.

Portanto, mesmo que para se construir um painel fotovoltaico seja preciso o gasto de muita energia, durante sua vida útil o painel solar gera mais de 20 vezes a energia consumida na sua fabricação.

Pouca manutenção

Todo o sistema de painéis solares é bem econômico quando o assunto é a manutenção.

Para isso, o sistema fotovoltaico não possui peças móveis, dessa forma, quase não existe desgaste mecânico.

Além disso, os painéis fotovoltaicos duram mais de 25 anos apenas mantendo uma simples limpeza anual no equipamento.

É o sistema de autogeração mais barato

Mesmo que os componentes dos sistemas de energia solar já tenham sido comercializados por um preço inacessível, conforme a tecnologia chegou e se instalou no Brasil, isso deixou de ser uma realidade praticada.

Atualmente, você consegue ter acesso a um sistema solar completo em seu estabelecimento por um preço, aproximadamente, de um carro popular.

Além disso, os descontos gerados pelo sistema na sua conta de luz durante toda sua vida útil, superará em muito o valor investido. Visto que sua vida útil é bastante longa.

Resistente às intempéries

Parte da sua grande vida útil é fruto de sua enorme resistência aos danos causados pela ação da natureza, como:

  • chuvas
  • ventos
  • granizo.

Longa vida útil

Embora os preços dos painéis solares pareçam elevados, ao longo dos anos você irá economizar muito mais que o valor investido inicialmente.

Afinal, a luz do sol é grátis!

Assim, a expectativa de payback dos custos do seu sistema de energia solar é de, aproximadamente, 7 anos. O que equivale a menos de 1/4 da sua vida útil, que pode chegar de 25 a 30 anos.

Portanto, ao considerar todo o investimento de compra e instalação do seu sistema solar, somado a mínima manutenção ao longo de toda sua vida útil, e dividir pela energia gerada ao longo de todos esses anos, você verá que é muito mais barata a energia solar para estabelecimentos comerciais do que a energia que é comprada da distribuidora.

Fácil de instalar

Acredite, diferente do que aparenta, o sistema de energia solar é bem fácil de se instalar.

Assim, apesar de exigir mão de obra qualificada, em apenas um só dia o seu sistema já estará todo montado e funcionando perfeitamente.

A fonte de energia mais barata do mundo

Não tem como negar, a energia mais barata que existe hoje no mundo é a energia solar.

Afinal, por ser gerada a partir da captação da luz do sol, ela é uma fonte de energia gratuita, além de ser limpa, inesgotável, sustentável e, a melhor parte, renovável

Segundo a Bloomberg New Energy Finance, a energia solar já superou em muito a energia eólica e tornou-se a fonte de energia renovável mais barata do mundo.

Portanto, estima-se que até o ano de 2050 ela será a fonte de energia mais usada em todos os países, contando ainda, como a forma mais barata de se produzir energia.

Áreas isoladas da rede elétrica

A energia solar fotovoltaica é uma das melhores alternativas existentes em regiões isoladas, onde não se tem acesso fácil à rede elétrica.

Sendo assim, muito mais em conta que os geradores a diesel ou mesmo o óleo combustível.

Ocupa pouco espaço

Geralmente, em um sistema de energia fotovoltaico, os painéis solares são mais puros e eficientes, principalmente os feitos de silício monocristalino. Além disso, eles ocupam bem pouco espaço em sua instalação.

Portanto, todo o sistema não exige a ocupação de grandes áreas e se pode atingir níveis de eficiência acima de 20% por conta de sua modernidade e flexibilidade.

Economia de até 95% na conta de luz

Você pode gerar energia solar em uma residência, em um estabelecimento comercial ou mesmo em uma indústria de forma bem simples e muito eficiente.

Permitindo, assim, uma economia de até 95% no valor da sua conta de luz apenas fazendo uso de energia solar para estabelecimentos comerciais.

Queda de preços devido ao avanço da tecnologia

Já que se trata de uma solução pioneira e tecnológica para realizar a geração de energia sustentável, os sistemas solares realmente representam um investimento um tanto elevado inicialmente.

No entanto, essa realidade pode estar mudando rapidamente.

Afinal, dados do mercado apontam que, nos últimos nove anos, a redução de preços dos sistemas de energia solar fotovoltaicos chegou a 90%.

Isso graças ao avanço tecnológico, que vem fazendo com que as matérias-primas usadas para a produção de sistemas desse tipo fiquem mais baratas e se tornem, assim, mais acessíveis.

Valorização do imóvel

Com a implantação de um sistema fotovoltaico, o valor do imóvel pode crescer entre 4% e 6%.

Já no caso de imóveis sustentáveis certificados, o aumento pode chegar até 30%.

Equipamentos recicláveis

Os painéis solares são fabricados com equipamentos recicláveis, como:

  • placa de vidro
  • elementos condutores e metálicos
  • células fotovoltaicas

Com isso, sua tecnologia permite que o material que o compõe seja reciclado posteriormente.

Também vale destacar que os materiais usados possuem facilidade no reaproveitamento, já que os vidros das placas podem ser 100% reconstruídos. Além disso, o alumínio pode ser até 90% reciclado.

O silício cristalino e os polímeros também possuem em si bons níveis de recuperação.

Como preparar sua construção para o sistema fotovoltaico

Caso você esteja na fase de construção ou planejamento da sua casa, existem alguns detalhes que podem ser previstos em projeto para preparar a construção para receber o sistema fotovoltaico.

Os principais são:

Posição das placas: a posição ideal para produzir o máximo de energia com os painéis fotovoltaicos no Brasil é com orientação ao Norte Geográfico e com um grau de inclinação igual ao da latitude do local, portanto se atente à posição que ficará seu telhado.

Sombreamentos: evitar que caixas d’água, platibandas, outros equipamentos colocados no telhado ou até mesmo o próprio telhado faça sombreamento na área que será destinada às placas fotovoltaicas.

Área: de 7 m² a 10 m² por kWp de potência. Sistemas de pequeno porte ficam mais próximos a 7 m²/kWp, pois é possível colocar os painéis mais próximos uns dos outros. Já em sistemas de grande porte é necessário aproximar um pouco mais de 10 m²/kWp, para evitar possíveis sombreamentos e permitir a circulação de pessoas entre as placas.

Peso: o peso médio do sistema instalado é de 14,5kg/m².

Localização do inversor: protegido de umidade e radiação direta, com boa ventilação, fácil acesso e próximo ao quadro de distribuição.

Eletrodutos: Prever eletrodutos exclusivos ao sistema fotovoltaico, que permitam a conexão dos cabos do telhado ao quadro de distribuição.

Cobertura do telhado:

  • Coberturas de telha metálica, como as trapezoidais comuns e termoacústicas, são as melhores opções. Essas coberturas facilitam a instalação e fixação.
  • As telhas de barro/concreto do tipo francês ou do tipo capa-canal são a segunda melhor opção. Requerem manuseio para instalar.
  • As telhas do tipo fibrocimento são mais frágeis e correm o risco de quebrar durante o processo.

A empresa certa para o seu projeto

Você está de parabéns só pelo fato de estar considerando adquirir um sistema de energia solar!

Afinal, você já faz parte de uma parcela da população consciente da necessidade de preservação ambiental. E que entende as vantagens que há em gerar a sua própria energia.

Mas, antes de fechar um contrato, não deixe de verificar se a empresa escolhida atende a todos os pontos da nossa checklist da energia solar sobre a empresa abaixo:

Site da empresa e primeiras impressões

Uma das maneiras mais fáceis de encontrar uma empresa que forneça sistemas de energia solar é através do site da empresa.

Assim, o site da empresa normalmente é um excelente lugar para fazer uma análise inicial.

Para isso, procure verificar se ela já atua na área de sua região, qual o escopo de trabalho e se o site fornece os dados básicos sobre seus serviços e equipe de trabalho.

Profissionais qualificados

Verifique também se os projetos da empresa são feitos por engenheiros certificados, que conhecem profundamente o funcionamento de sistemas solares fotovoltaicos.

Afinal, embora pareçam simples, esses projetos demandam cálculos detalhados que, caso não sejam feitos da forma correta, podem comprometer a performance do seu sistema. Ou, ainda pior, o próprio imóvel ou local de instalação.

Assim, os responsáveis por assinar o projeto devem ter segurança em relação às premissas utilizadas no: dimensionamento, configuração e escolha dos componentes.

Legislação Nacional sobre Geração Distribuída

Ao conversar com a empresa que está oferecendo o sistema de energia solar, pergunte sobre a legislação vigente. As Resoluções Normativas que regem o sistema de geração distribuída no Brasil são a REN nº482/2012 e a REN nº687/2015.

Fora essa, existem ainda várias modalidades de geração compatíveis com a energia solar, como:

  • autoconsumo
  • geração compartilhada
  • autoconsumo remoto

Assim, a empresa selecionada deve conhecer todas essas modalidades, de modo a propor a melhor opção de geração para seus clientes.

Recursos de simulação e visita técnica

Para que o sistema proposto possa funcionar como prometido pela empresa escolhida, é importante que ela faça uma simulação antes da instalação.

Afinal, é preciso considerar o posicionamento dos módulos fotovoltaicos, seu direcionamento e inclinação. Assim como, verificar se existem possíveis pontos de sombreamento que irão interferir na geração de energia.

Só assim, será possível ver as reais condições para a instalação do sistema fotovoltaico. Este momento também é crucial para que o cliente tenha um primeiro contato com a equipe responsável por executar a obra e questionar sobre os aspectos técnicos do sistema.

Acompanhamento e assistência técnica

Vale lembrar que a atuação da empresa não deve terminar com o fim da instalação.

Assim, após o término da obra e da troca do medidor de energia, a empresa deve oferecer ao cliente suporte em casos de mau funcionamento do sistema.

Além disso, caso o seu sistema esteja conectado à internet, a empresa também precisa fornecer as autorizações para acompanhar sua geração de energia limpa em tempo real.

Aqui na HB Soluções Energéticas, você tem toda a liberdade para tirar suas dúvidas a respeito desse tipo de sistema. Além disso, por meio de nossa experiência de anos trabalhando nesta área, com certeza teremos todas as respostas que você procura.

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